quarta-feira, 5 de maio de 2010

Eu quero um cigarro!

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

O buraco

Do
meu quarto,
mesmo com as janelas fechadas,
quase que consigo ver a chuva através do seu barulho.
Aqui está quente e aconchegante. Penso em sair. Mas antes que eu decida algo, quase consigo sentir o vento através do seu barulho. Não consigo sair. Me tranco, jogo as chaves fora. Agora nada e nem ninguém me tira daqui. Viverei
apenas vendo os filmes que tenho,
ouvindo as músicas que tenho,
lendo os livros que tenho,
comendo a comida
que tenho.

sábado, 28 de novembro de 2009

Filmes!!!!

A Fnac é um lugar que se deve evitar, principalmente se você quiser economisar e for como eu: viciada em livros e filmes e música... E lá você encontra Box de filmes e séries, edições especiais que realmente valem a pena comprar.
Nessa semana, passei por lá e foi irresistível sair sem nada. Os coffrets de diretores me atraiam profundamente: Almodóvar, Woody Allen, Wes Anderson, Hitchcock, Stanley Kubrick... E todos tinham filmes que eu quero muito comprar. Decidi comprar um, um só coffret. O do Almódovar tinha o preço encantador, mais filmes e mais barato, mas não eram exatamente os que eu queria. Do Allen e do Anderson só vinham três filmes (e deste eram exatamente os três que quero/conheço). Do Hitchcock e do Allen eu teria de comprar mais de um. Enfim, o do Stanley Kubrick era o mais vantajoso em relação aos filmes/preço. Sete filmes, dentre eles Lolita, Laranja mecânica, O Iluminado, 2001: Uma odisseia no espaço, De olhos bem fechados. Kubrick é um importantíssimo diretor na história do cinema. Impossível resistir. E foi esse que eu acabei comprando.
O primeiro filme que vi foi O Iluminado, na época da escola, quando fiz um curso de história do cinema. Esse filme me atraia por dois lados: pelo diretor e pela obra de Stephen King (eu também li). Uma incrível história de horror com uma incrível adaptação para o cinema. Esse livro tem uma segunda adaptação, mas nada que se compare com a obra de Kubrick. Depois desse filme, fiquei interessada pelo diretor. No mesmo curso, os professores usaram a cena inicial do filme 2001: Uma odisseia no espaço, quem viu sabe como essa cena é muito bem elaborada. Só depois que fui conhecer, digamos, o mais conhecido, Laranja mecânica. Seu último filme, De olhos bem fechados, demorei muito tempo pra ver. Assim como o Laranja mecânica, eu era muito nova para meus pais me deixarem assistí-los. Só há alguns meses vi De olhos bem fechados, isso depois de ler o livro Breve romance de sonho de Arthur Schnitzler, livro cujo o filme é baseado. Devo confessar que preferi o final do livro, que é muito mais enigmático. Agora tenho vontade de ler o livro Laranja mecânica.
Com todos esses filmes, como não tenho televisão, é ótimo para assistir de tempos em tempos. Ou acabar assistindo todos de uma vez. Isso depende, é lógico, do tempo, que tem sido bem favorável esses dias... muita chuva!

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

A música faz ou segue meu humor?

Eu nunca tinha reparado minha necessidade de música. Só no começo do ano quando uma amiga me falou desse minha obsessão que fui reparar. Realmente, não vivo sem. Teve uma época (tempo de escola), que eu dormia com o rádio ligado para ficar ouvindo músicas durante a noite. E fiz isso durante anos. Até que perdi esse vício na época da crise de energia, a época do apagão. Todos tinham de economizar energia, então comecei a dormir com o rádio desligado. Mesmo assim, eu ainda tenho outros vícios de música. Eu tenho minhas músicas-momento. Descubro uma música, nova ou antiga, não importa em que língua esteja, não importa o ritmo, não importa a letra. Tudo depende do momento. Então essa música vai ser tocada diversas, diversas, diversas vezes. Infinitamente. Sem parar. Não até eu enjoar, não. Até o momento mudar e eu precisar ou descobrir outra. Mas aquelas que foram viciadas continuam com um certo valor na minha vida. Sempre que escutá-la, vou lembrar daquele momento da minha vida. A necessidade parece um vício mesmo, porque quando eu não tenho uma música-momento, eu fico procurando uma até encontrar. Ainda bem que agora eu as escuto no silêncio de um fone de ouvido, porque já fiz pessoas ouvirem tanto quanto eu.
No meu ipod tenho, no momento, mais de 4 mil músicas. E tenho vergonha que as pessoas vejam quais são elas. Acho que é muito pessoal, é como se lessem meu diário, vissem meus sonhos, ouvissem meus pensamentos. Nem tanto. E acabo deixando alguns ouvirem minhas músicas e ver o que tem lá.

Música-momento: "Broken" do Seether

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Ceci n'est pas un toilette.


(Sugestão de publicidade para todas as estações de metrô e trem parisienses)

domingo, 22 de novembro de 2009

você...




"I'm having trouble sleeping
you're jumping in my bed
(...)
I'm having trouble sleeping
you're sitting on my chest"



Você chega no meu quarto de manhã quando mais ninguém está lá. Aproveita minhas últimas horas de sono para dormir junto. E quando você não quer mais, dá um jeito de me acordar. Nas raras vezes que você passa a noite comigo, não consigo dormir direito.
Eu te dou tudo o que você pede. Você consegue tudo o que quer.
Me procura sempre que tem frio e sono. Dorme no meu peito, nas minhas costas. Prende minha coberta. Pula na minha cama. Derruba meus livros. Quando chego a noite, acorda para comer comigo, me espera até acabar, mesmo que esteja caindo de sono. Fica comigo durante a madrugada enquanto assisto filmes na tv. Dorme nos meus papéis e às vezes tenta destruí-los. Morde minhas canelas quando o miado não é o suficiente.
Que saudade de sentir seus pelos, ouvir seus miados, olhar em volta e ver você.




sábado, 21 de novembro de 2009

Pequena satisfação

Escolher um tema. Procurar um vídeo no youtube.
Baixar no computador.
Abrir um arquivo no word.
Criar diversas questões.
Ver diversas vezes o vídeo.
Fazer a transcrição do áudio.
Criar atividades. Contar o tempo.
Criar questões para uma discussão.
Salvar tudo no pendrive. Imprimir. Xerocar.
Chegar mais cedo para pegar a chave do laboratório.
Verificar se tudo está funcionando. Testar.
Aguardar o sinal. Aguardar os alunos.
Levá-los ao laboratório.
Ação!