segunda-feira, 16 de novembro de 2009

quoi que tu fasses, l'amour est partout où tu regardes

O pai estava com os olhos cerrados e com um largo sorriso no rosto. Do seu lado, no corredor, num carrinho de bebês, seu filho fazia graças. Esforçava-se para olhar o seu pai que não estava exatamente em seu campo de visão. Então, chamava-o. O pai, então, abria os olhos e mantinha seu agradável sorriso. Do trem, todos podiam vê-los, mas estavam distraídos com outras coisas. Com paisagens nada parisienses ou com um jornal. Como se fosse por um pedido, o pai deixa sua mão no carrinho, de maneira que seu filho segure seu dedo com ambas as mãos. Voltando, em seguida, a fechar os olhos, mantendo sempre o sorriso nos lábios. De tempos em tempos olhando seu filho, sem nem mesmo mudar o sorriso.

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